segunda-feira, 6 de julho de 2015

Chegue aqui que eu quero lhe contar um negócio

Não é fácil agradar a Deus quando as coisas não me agradam! Quem pretende agir como Jesus deve rasgar-se e jogar todos os pedacinhos numa fogueira. Segui-lo também é conhecê-lo intimamente e estudar o documento verdadeiro sobre Ele: a famosa Bíblia. 

Por ser justamente imperfeita é que sou cristã. A consciência do meu mal dobra-se diante da cruz. Não há outra crença que supere o Cristianismo: somente o Deus judaico-cristão encarnou-se, morreu na cruz, recebeu a ira divina em meu lugar e ressuscitou dos mortos, vencendo o poder da morte devido ao pecado. Nossa, isso faz toda a diferença! E a porta está aberta para quem acreditar. O que agrada a Deus, então? Ora, acredite Nele. 

Quem pretende agir como Jesus enfrenta muitos problemas, principalmente as densas trevas de seu próprio interior, mais exatamente na mente humana. Os desejos mais sombrios e mimados pela autojustificação e vitimização se aliam contra a alma humana. 

A epístola (carta) de Paulo aos filipenses, capítulo 1. 1 -10 (cidadãos de Filipos, assim chamada em honra a Filipe da Macedônia, o pai de Alexandre, o Grande) atesta amplamente o amor entre o apóstolo e os cristãos da igreja da colônia romana, habitada por soldados aposentados. Era uma igreja de maioria gentílica, ou seja, não-judeus (talvez devido a ausência de citações do Antigo Testamento e de nomes judeus).


Paulo era Saulo, um fariseu, associado ao Sinédrio (Fp3.5), provável instigador do julgamento de Estevão (Atos 8.1,3; 9: 1-2). Ele desejava destruir a comunidade messiânica, pois é assim que a ênfase do verbo no grego dá: destruição. 

Convertido a Cristo e profundamente arrependido por aprovar e perseguir cristãos no início do primeiro século, Paulo tornou-se uma das figuras centrais do Novo Testamento por sua atuação missionária, comprovada por cartas às igrejas.

Hoje estou refletindo novamente neste texto que introduz a carta aos cidadãos de Filipos (a escrita provavelmente foi no ano 62 a. C.). Essa reflexão se deu pelo fato de eu ter aberto um antigo devocional do Acampamento Palavra da Vida (devocional dos clubinhos bíblicos), um registro de 2007. Ô, tempo bom! 

Sei que Paulo sofreu muito, mas o que quero destacar aqui é: o amor (não esses conceitos relativistas que mais parece uma sombra que logo se desfaz com a luz da verdade). O amor entre o apóstolo e a comunidade em Filipos colocava-os à disposição para sofrer o que tivesse de sofrer. A cooperação, do grego Koinonia, era tocável pelos atos de generosidade e participação ativa na vida de Paulo. Resultado: orava com alegria. A alegria é um tema abundante na carta. Uma das orações destaca que Paulo pedia a Deus que o amor transbordasse na plenitude do conhecimento e na intensidade do discernimento. É a capacitação para saber o que é melhor e tomarmos decisões sensatas, um caminho para a pureza e irrepreensão, repletos do fruto da justiça que procede de Yeshua (Jesus, hebraico). 

Com certeza Paulo enfrentou críticas, inveja, mentiras, rivalidades e reprovações dos olhares imundos daqueles plantonistas que amam a performance diabólica: as acusações. Não há como esconder o fato de que há um grupo de pessoas que se satisfazem com bastante deleite ao alfinetar as consciências humanas que pensam diferentes delas e à favor de Cristo. 

A Cristo pertence a consciência e a imperfeição humana será banida na nova criação ( Apocalipse 21 e 22).

Shalom!

Por Luciana Figueiredo

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