sexta-feira, 26 de junho de 2015

Longe eu caminho mais perto

"Eu quero ser mais menos
Eu quero ter paz
Eu quero estar louco
Eu quero estar certo
Fora do sistema
Longe eu caminho mais perto"

                                                                                             Banda Resgate

A mediocridade anda em bando. Nova LiberdadeNova Igualdade são as crias de uma "democracia" que habita nesta terra cheia de "oprimidos e bodes expiatórios". E conviver em terra de "Novafalas" é estar cercado pela Polícia das Ideias. Os que criticam os poderosos também correm o risco da astuta tirania invadir o território que bombeia seu sangue. E a tirania do povo (já apontada pela História dos Povos) é cruel. Um regime da vontade popular ou um regime do povo que é louvado por quebrar alicerces de uma cultura em prol da vida dos filhos de Adão e Eva vendeu-se muito fácil por manjares turcos. Eu já ouço o rugido do Leão. Você ouve também? O pergaminho será desenrolado, sua Voz ecoará em toda a terra. Dos Céus, eu ouço a sua ira. 
Por Luciana Figueiredo

Estou perdido!



Fim de Tarde No Portão

Fim de tarde no portão
A cabeça branca ao relento
Teimosia de paixão
Faz das cinzas renascer alento
Na estrada o seu olhar
Procurando um vulto conhecido
Espera um dia abraçar
Quem diziam já estar perdido
O seu amor é tão forte
Mais que o inferno e a morte
São torrentes que arrebentam o chão
Mais fácil secar os mares
Apagar a estrela Antares
Que arrancar o amor de seu coração
Fim de tarde se debruça no portão
Mas um dia aconteceu
E o moço retornou mendigo
O pai depressa correu
E abraçou o filho tão querido
Tragam roupas e o anel
Calcem logo os seus pés, milagre!
Vinho do melhor tonel
Tanta alegria em mim não cabe

O seu amor é tão forte
Fim de tarde está deserto o portão.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Haja luz

O pintor Vincent Van Gogh já disse que Rembrandt não tratava a luz de outra forma: é com a noite que a criava. O ato principal da criação no início do primeiro dia foi a luz. Deus trouxe a existência aquilo que os cientistas chamam de radiação eletromagnética. Disse Deus: 'Haja luz!', e houve luz. 

Famoso por retratar a luz em suas telas com excelência e objetividade, destacou-se pela encenação do reflexo luminoso que reverbera com veemência as expressões humanas, e que se contrapõe com dramaticidade ao resto da cena, imersa na penumbra.

É por essa luz e para ela que também caminho. Aliás, "lâmpada para meus pés é a tua Palavra e luz para meu caminho", como disse o salmista. 

Gênesis 22: 1 - 13 registra todo o envolvimento da luz que atinge os pontos mais significativos da cena: a trágica nudez de Isaac (que revela o alvo para o assassinato), a mão esquerda do anjo (que exorta a cessação do ato), a mão direita ( que interrompe a ação do pai) e a expressão facial sofredora de Abraão.

O sacrifício de Isaac, de Rembrandt. Óleo sobre tela (193,5 x 132,8 cm)
Museu Ermitage, São Petersburg, Rússia.
Eu vejo graça. Eu vejo luz. E ela vem do céu. Abraão creu em Deus e confiou em sua palavras. O que me deixa perplexa é o fato da fé de Abraão revelar que Deus é poderoso e pode ressuscitar um morto. Ele creu na promessa de que seu filho teria sua descendência. El Olam (hebraico, que significa Deus Eterno) providenciou o cordeiro e Isaque não foi sacrificado, um prenúncio do caráter substitutivo do sacrifício de Cristo na cruz, que morreu em nosso lugar ( Mc 10: 45; Rm 8:32; 2 Co 5:21; Tg 2:21). 

Por Luciana Figueiredo

sábado, 20 de junho de 2015

Salmo 1 – JOÃO CALVINO – parte 2

Sábado, 21 de dezembro de 2013 (antigo blog)



E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste. João 17:3

Salmo 1: 3

Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará." Salmos 1:3


Embora os ímpios prazenteiramente por algum tempo aparentem um belo "cedro do Líbano" (Salmos 37: 35), desfrutando de exuberante prosperidade, riquezas e honras, seu solo é árido e infrutífero.

Os que saboreiam significativamente a lei de Deus é comparada a uma árvore saudável que sempre será nutrida.


Por Luciana Figueirêdo

Salmo 1 – JOÃO CALVINO – parte 1

Segunda-feira, 16 de dezembro de 2013 (antigo blog)



Salmo 1: 1, 2
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” Salmos 1:1-2

“A suma e a substância de todo o Salmo consistem em que são bem-aventurados os que aplicam seus corações a buscar a sabedoria celestial; ao passo que, os profanos desprezadores de Deus, ainda que por algum tempo se julguem felizes, por fim terão o mais miserável fim.” João Calvino

Calvino comenta sobre o Salmo 1: 1,2 que a devoção do escravo de Deus é a incansável busca diligente pelo estudo sério da lei de Deus.

Os servos de Deus são afrontados pelo gênero humano corrompidos pelo pecado, escarnecidos por causa de sua conduta e de seu labor.

Considero três proibições sábias para que o escravo de Deus cultive a aversão pela vida ímpia. O salmista nos proíbe de:

a) andar no conselho dos ímpios;
Satanás, hábil e sutil, investe na mente humana. Ele inculca astutamente seus engodos na mente do homem e da mulher, ao passo que, quando o raciocínio já está tomado de malignidade, faz com que a pessoa se lance em transgressão.

b) deter-se na vereda dos pecadores;
A vereda aqui expressa “a maneira de viver”, a perversidade exteriorizada abertamente.

c) assentar-se junto com os escarnecedores.
É o ápice da conformação. A maneira de viver de forma perversa, obstinada ao mal.

O ímpio se diverte do juízo de Deus como se um dia não fosse dar contas de seus atos.

O estudo da lei é ensinado pelo salmista como o meio correto de servir ao Senhor, mas não sem amor, à força, servilmente. Somente é mais que feliz aquele que se deleita na lei do Senhor, saboreia o conhecimento de forma significativa. É o saber com sabor, fruto da graça divina.


Por Luciana Figueirêdo


Obras humanas

Domingo, 29 de setembro de 2013 (antigo blog)


Uma pessoa pode dedicar sua vida toda a Deus e fazer isso por vanglória. Nem o legalismo nem o descompromisso pode salvar. Somente pela fé nas obras de Cristo, sua Graça Divina, pode salvar.

"E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.
Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho;
Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo.
Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?
Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.

Mateus 19:17-22"
As obras humanas religiosas são vaidade. Nossa boas ações (não beber álcool, não fumar, não destruir a natureza, não ser rancoroso e etc.) só servem para melhorar a vida existencial humana, promovendo bem-estar individual e social, mas não podem nos salvar. Somente pela fé nas obras de Cristo pode nos salvar.

"Dois homens subiram ao templo, para orar; um, fariseu, e o outro, publicano.
O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano.
Jejuo duas vezes na semana, e dou os dízimos de tudo quanto possuo.
O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!
Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.


Lucas 18:10-14"

Consequentemente o homem grita: estou com fome!

Domingo, 15 de setembro de 2013 (antigo blog)


Eu sempre tive o seguinte raciocínio: tenho carências em minha humanidade. Em 1996 encontrei as respostas iniciais para compreender e preencher essas lacunas existenciais. Ouvi o Evangelho numa igreja protestante perto de minha casa e uma profunda revelação veio sobre mim: estava perdida, longe de Deus, e a única mediação seria por meio de Jesus Cristo. Passei a ler a Bíblia como alimento, saciando minha sede e fome de sentido de vida.

Francis Schaeffer, em seu livro Morte na cidade – A mensagem à cultura e à igreja que deram as costas a Deus (Editora Cultura Cristã), apresenta uma proposição sobre reforma e reavivamento (e estas duas restaurações trabalham simultaneamente). “Reforma se refere a uma restauração à doutrina pura; reavivamento refere-se a uma restauração na vida do cristão. Reforma fala de um retorno aos ensinos da Bíblia; reavivamento fala de uma vida levada à sua relação apropriada com o Espírito Santo (Schaeffer).”

Em Romanos 1. 21 Paulo declara que “porque, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças, mas os seus pensamentos tornaram-se fúteis e os seus corações insensatos se obscureceram.” O raciocínio aqui é que o pensamento do homem, em sua cognição, seus processos de pensamento, compreensão, aceitou uma posição intelectualmente tola em relação à vida e ao Universo. Reforma e reavivamento transforma a mentalidade, uma intervenção divina no interior de uma pessoa. Gerações anteriores experimentaram viver numa sociedade imbuída de princípios cristãos. Souberam da verdade, mas a minha geração experimenta uma era pós-cristã. Os homens viraram as costas para a verdade, desequilibrando sociedades antes influenciadas pelo Cristianismo Bíblico em suas leis morais e civis e que, hoje, estão famintas por realidades morais.

O homem sendo criado a imagem do Criador tem em sua natureza carências. O homem tem fome intelectual e perdeu-se em vãs filosofias existencialistas, nas análises linguísticas e em outras filosofias não-cristãs. O homem tem fome de beleza e perdeu-se na auto-expressão de sua natureza pecaminosa, em seu desmoronamento espiritual. O homem tem fome de amor porque foi feito para amar a Deus e perdeu-se na busca desenfreada do sexo “como preenchimento da necessidade de amor no coração humano (Schaeffer).” O homem tem fome de morais absolutos e perdeu-se no relativismo, em vários tipos de totalitarismo e no conceito de contrato social como formas de encontrar sentido para o bem social e o mal social. “Consequentemente o homem grita estou com fome (Schaeffer).”

Há fome por todo lado: pelas ruas da cidade, pelas esquinas e pelos becos. Deus está alheio à História espaço-temporal? Claro que não. Por que não há consolo? Porque abandonaram a verdade. Não foi diferente na época do profeta Jeremias. O povo de Deus se afastou de seu Senhor e não houve consolo, levando-os ao cativeiro babilônico. “As palavras de Jeremias, filho de Hilquias, um dos sacerdotes de Anatote, no território de Benjamim. A palavra do Senhor veio a ele no décimo terceiro ano do reinado de Josias, filho de Amom, rei de Judá, e durante o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, até o quinto mês do décimo primeiro ano de Zedequias, filho de Josias, rei de Judá, quando os habitantes de Jerusalém foram levados para o exílio (Jeremias 1:1-3).” Jeremias estava situado na História espaço-temporal, chamado por Deus para pronunciar sentenças divinas por causa da malícia de seu povo, pois o abandonaram por vãs idolatrias. “Pronunciarei a minha sentença contra o meu povo por todas as suas maldades; porque me abandonaram, queimaram incenso a outros deuses, e adoraram deuses que as suas mãos fizeram (Jeremias 1:16).”

A verdadeira religião não pode ser reduzida em algo meramente psicológico ou sociológico. A História espaço-temporal tem características econômicas, culturais, militares, mas a Bíblia diz que tudo está dentro do plano de Deus, uma visão unificada da vida que não o destrona do domínio universal, mas o reconhece como seu Dono. Jeremias lamentou com brilhante realismo que o povo de Deus estava distante de seu Senhor, como adúlteros espirituais. “Sua impureza prende-se às suas saias; ela não esperava que chegaria o seu fim. Sua queda foi surpreendente; ninguém veio consolá-la. Olha, Senhor, para a minha aflição, pois o inimigo triunfou (Lamentações 1:9).” Nem o Egito nem a Babilônia do contexto desse lamento profético saciaram os judeus. O verdadeiro consolador havia partido. “No hedonismo, na pornografia, e em muitas outras coisas, nossa geração experimentou mil Egitos e mil Babilônias. Mas os homens caíram espantosamente porque eles esqueceram o que é o homem e qual é o seu propósito final (Schaeffer).”

Se quisermos reavivamento e reforma tem que compreender a nossa época. A cultura pós-cristã está com fome e a ira de Deus está sobre ela.

Que Deus nos agracie poderosamente para orarmos corretamente em busca dele e atraia a sua Igreja, seu Povo, para o verdadeiro relacionamento com o Criador.


Luciana Figueirêdo

Prossigo na luta contra o mal

Sábado, 14 de setembro de 2013 (antigo blog)


É impressionante o fato de muitos filósofos dedicarem seus pensamentos e escritos para criticar e desconstruir o Cristianismo. Observações pessoais que usam o “direito” de “verdade intersubjetiva”, defendido por Jurgen Harbemas, onde a comunicação entre as pessoas passa pela lente da filosofia humanística para conceituar proposições que sejam consensuais, são Marx-culturalmente bem aceitas por muitos acadêmicos, jogando para debaixo do tapete a busca pela verdade absoluta.

Jean Paul Sartre defende a liberdade absoluta do homem, posição que ignora que o homem é pecador. O austríaco Karl Pooper criticou a ciência da verificabilidade para defender o critério da refutabilidade e da falseabilidade, desprezando o empirismo e atacando a veracidade absoluta das descobertas por métodos científicos, alegando que as impressões pessoais de todos os cientistas carregam pressupostos individuais, ou seja, verdades subjetivas.

Gilberto Cotrim, em Fundamentos da Filosofia, faz uma crítica a nós, cristãos, destacando no capítulo 13, Filosofia Moral, que a Ética Cristã abandonou a razão humana, o que a difere da ética grega. A subjetividade já gritava nas ruas antigas da Grécia pela boca de estoicos e epicuristas, tratando a moral como algo estritamente pessoal e não divino. A natureza racional Kantiana centrada na autonomia individual defendeu este espírito filosófico.

A verdade é que este mundo está cheio de teorias subjetivas que separam fé de razão, Estado de Religião. Destronar Deus, para Karl Max, era tomar o lugar dele no pensamento das massas, principalmente ditando as regras de poder contra a liberdade, expressão, pensamento quanto à propriedade e atividades econômicas como direitos naturais.

A Bíblia diz: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos (2 Timóteo 2:23-26).” Cito este texto bíblico para explicar que a graça de Deus é irresistível. Deus é quem doa a fé e o arrependimento para a vida eterna em Cristo. Do contrário, cumpriremos o nosso dever como cristãos propagadores da verdade, sabendo que a ética cristã deve estar vinculada à pregação ou discussão e que Deus executará seu juízo para a salvação ou a perdição do ouvinte ou leitor. Eu não fico desanimada ao ler tantos textos filosóficos insensatos que contrastam do verdadeiro conhecimento que foi revelado pelo Criador. Prossigo na luta contra o mal disfarçado deinteligência moderna.


Luciana Figueirêdo

VISÃO UNIFICADA DA VIDA

Terça-feira, 10 de setembro de 2013 (antigo blog)


Vi muita coisa estranha no curso de Pedagogia. Uma delas é que eu deveria ter uma postura que subtraísse da educação toda base de religião. Como? Todos nós somos seres religiosos. Isso não é opcional, mas natural. Todo ser humano confessa uma crença. Ateus também são religiosos. Eles creem em teorias não provadas e isso é fé. O verdadeiro conhecimento não se divorcia de seu Senhor. Não podemos desintegrar o conhecimento ao ponto de ignorar o Transcendente. Deus doou graciosamente dons para todos os seres humanos. Esses dons naturais devem ser treinados e o conhecimento comunicado coerentemente com a realidade.

Sou professora há mais de 10 anos. Conheci muitas crianças: extrovertidas, tímidas, cheias de dons naturais doados por Deus, mas muita indisciplina e arrogância também.

O ser humano não é um ser neutro, nem um produto do meio. A humanidade já nasce submersa em pecado, inclinada para o mal. Todos nós precisamos ser submetidos à correção e disciplina. A pedagogia contemporânea, sobre premissas errôneas, contraria a visão unificada da vida de nosso Criador com filosofias humanísticas que defendem a neutralidade ou a bondade natural do homem.

A psicologia educacional está mergulhada nas observações subjetivas de diversos teóricos, um contraste com a visão bíblica reveladora e verdadeira do Deus da Bíblia Sagrada. O princípio bíblico da depravação, pecaminosidade humana, deve ser proclamado nas diversas áreas de influência da sociedade. Crianças e adolescentes deixados "às inclinações naturais", sem correção e diretrizes, constroem uma base equivocada da realidade, resultando em indisciplina, irresponsabilidade e imoralidade.

Para onde vai a educação brasileira?

Luciana Figueirêdo

O Livro Santo

Sábado, 7 de setembro de 2013 (antigo blog)


Quero confessar uma coisa: amo ler e escrever. E dou graças a Deus por ter acesso a livros, principalmente, a Bíblia Sagrada. Numa das excessivas visitas que fiz nas livrarias da 15ª Consciência Cristã, em Campina Grande, comprei O conhecimento das Escrituras, uma obra de R. C. Sproul. Seus textos são envolventes, didáticos e objetivos.

Mas o que eu aprendi lendo esse livro?

Concordo com J. I. Packer quando diz que um dos principais objetivos do diabo, nosso adversário, é impedir que as pessoas tenham algum interesse pelo estudo bíblico. A Bíblia é a Palavra de Deus e seu objetivo é instruir as pessoas a conhecê-lo, amá-lo e servi-lo de todo o coração. O diabo odeia o Livro Santo. O ser humano também. A Palavra de Deus revela que “alienam-se os ímpios desde a madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras”, Salmos 58:3, e que “a salvação está longe dos ímpios, pois não buscam os teus estatutos”, Salmos 119:155.

Por que eu estudo a Bíblia?

Porque é a Palavra de Deus. Eu aprendi (e esta descoberta desenrolasse todos os dias) que a Bíblia não é de difícil compreensão, não é enfadonha, mas cheia de vida e fascinante. “Os personagens bíblicos são cheios de vida. Há uma atmosfera de singular paixão ao seu redor. A vida deles revela drama, sofrimento, sensualidade, crime, devoção e todos os aspectos concebíveis da existência humana. Existe reprimenda, remorso, contrição, consolação, graça, sabedoria prática, reflexão filosófica e, sobre tudo, verdade”, disse R. C. Sproul.

Aprendi que as Escrituras tem clareza literária para quem almeja, pelo Espírito Santo, conhecer o Transcendente que se revelou ao homem: o Deus Trino Judaico-Cristão.

Ainda sou imperfeita. Este corpo meu é corruptível. Somente em Cristo, pelo Santo Espírito posso conhecer a Deus. Estudar envolve esforço, trabalho sério e diligência. Citando Karl Barth, Sproul destacou três inimigos produzidos pelo coração humano, pecados rudimentares que nos atingem: orgulho, desonestidade e indolência. Carecemos da graça de Deus para perseverar no estudo bíblico.

Quais as bases bíblicas para o estudo das Escrituras?

“A própria Bíblia tem muito a nos dizer sobre a importância de estudá-la (R. C. Sproul).” Alguns textos para meditação:

Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas” (Deuteronômio 6:4-9).

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Timóteo 3:14-17).


Luciana Figueirêdo

IMAGO DEI

Domingo, 1 de setembro de 2013 (antigo blog)


Este ano tive o prazer de passar os meus dias do feriado de Carnaval em um ambiente acolhedor: terra formosa de Campina Grande. Aceitei o convite dos meus amigos da MPC BRASIL (João Pessoa e Campina Grande) para participar da 15ª Consciência Cristã, louvando a Deus neste grande evento cristão. E foi neste lugar que conheci muitos pregadores bíblicos piedosos, como Renato Vargens, Norma Braga e muitos outros. Quero destacar a escritora Dra. Norma Braga como uma mulher agraciada por Deus e usada para ministrar sobre temas relevantes da atualidade. E foi “passeando” numa dessas livrarias de minha cidade que encontrei o seu livro “A mente de Cristo, conversão e cosmovisão cristã – Editora Vida Nova. Seus textos respondem, com bases cristãs, aos dilemas levantados pelos “idiotas úteis” da escuridão marxista, forças estatais deste mundo maligno em sua essência. E sua crônica, Totalitarismo da vítima, ressaltou sobre o “mecanismo do bode expiatório”, que segundo René Girard, faz com que o mal seja encarnado em “culpados” para justificar um sacrifício. “Girard fala explicitamente do totalitarismo da vítima como uma estratégia de poder bastante eficaz: a fabricação de bodes expiatórios com base em uma alegada injustiça preexistente, o que isentaria de culpa os perpetradores dos atos totalitários”Norma Braga.

Deus não está morto. Eu não sou um animal racional. Minha fé não é estatal. “Deus criou o homem, macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade, com domínio sobre as criaturas” (Breve Catecismo de Westminster). Nasci em pecado, transgressora da Lei de Deus, mas fui lavada, justificada e santificada pelos méritos de Cristo na Cruz pelos meus pecados e reconciliada pelo Espírito Santo de Deus Pai. 

Todo governo humano anti-Deus doutrina uma massa da população como "ignorantes e idiotas úteis" para alcançarem sua cosmovisão. A família e a Igreja são pilares instituídos por Deus, odiadas pelos socialistas. "Quando você me pergunta qual é o legado do marxismo, é a maior máquina de matar de toda a história humana" Dr. David Noebel - Founder President, Summit Ministries. “O marxismo fez e faz todos os outros "ísmos" da era moderna. É tentar destronar Deus endeusando o homem” M. Stanton Evans. Por isso que a “Política latino-americana” é manchada de sangue pelos comunistas!

Então? Deus ou o homem?

"E se sua educação é bastante limitada, então você tende a acreditar que o governo pode ser a solução para os seus problemas" Phyllis Schlafly, Eagle Forum. Uma sociedade sem pensadores morais e intelectuais é um ambiente fragilizado para governos totalitaristas tomarem o poder! "As escolas públicas não estão ensinando os processos básicos de raciocínio. Eles não estão ensinando lógica, eles não ensinando dados reais da história, ciência e matemática." Dr. E. Calvin Beisner, National Spokesman, Cornwall Alliance.

Diante das imperfeições humanas e do mal banalizado pela egolatria das criaturas feitas à imagem de Deus, mas manchadas pelo pecado em sua natureza, quero relembrar que quando a Bíblia fala, Deus fala. Ela diz que “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” Isaías 5:20“Ai daqueles que nas suas camas intentam a iniquidade, e maquinam o mal; à luz da alva o praticam, porque está no poder da sua mão!” Miquéias 2:1. “Vós, que amais ao Senhor, odiai o mal. Ele guarda as almas dos seus santos; ele os livra das mãos dos ímpios.” Salmos 97:10.

Luciana Figueirêdo

"Paz e amor"

Domingo, 25 de agosto de 2013 (antigo blog)


Acreditar que Jesus me mandaria para o inferno e isso seria um juízo justo é considerado um pensamento obsoleto e "injusto" do ponto de vista relativista deste mundo maligno. A virtude é vista como algo meramente evoluído no ser humano, por seus próprios méritos. Muitos se deixaram ser usados como filósofos da desconstrução da mente cristã e suas influências numa sociedade. É mais cômodo crer em um Jesus "Paz e Amor", do que  em um Senhor Santo e Irado com o pecador.

Em 2006, passando por uma dessas bancas de jornal cheias de livros de bolso, (um formato fácil de carregar dentro de bolsa feminina, kkk), comprei Manifesto do Partido Comunista, dos famosos Karl Marx e Friedrich Engels. Nossa! Eu li "me achando" tão importante e pronta para dizer a todos que meu currículo pessoal de leitura agora estava mais interessante. Sujar a imagem da burguesia estava na tinta dos textos desse livro. Marx deu todas as ferramentas para que as vítimas da burguesia construíssem o caixão do capitalismo. O livro seduz o leitor a se encantar com o discurso romântico da luta de classes e o possível poderio "igualitário". A ascensão do proletariado à classe dominante moveu corações malignos a tomarem o poder político, agindo com "poderes plenos" sobre a opinião e a consciência das pessoas com leis hostis. Os "oprimidos" passaram a ser os opressores e encarnaram o "Anjo da Morte", executando qualquer pessoa que professasse ser contrário ao Estado Totalitarista, o que considero uma política com base na inveja e ganância contra os capitalistas.

Enquanto o Cristianismo contribuiu historicamente no cuidado dos mais frágeis da sociedade (órfãos, pobres, viúvas), o Assistencialismo Estatal reconhece essas fragilidades, os vitimiza com uma "linguagem politicamente correta" para dar poderes aos "oprimidos" com leis estritamente influentes para amordaçar não só cristãos, mas qualquer pessoa, criminalizando-as por opinião ou consciência e escraviza boa parte de uma sociedade para garantir seu poderio político totalitarista.

O Estado não deveria privilegiar pessoas com leis específicas que acabam sendo tratadas como superiores às outras pessoas. Os 10 mandamentos são a base das leis que construíram este Ocidente Cristianizado. "Não matarás" é uma lei sobre todos, sem privilégios totalitaristas. O Estado deve coibir o mal, mas não impor uma ditadura caçando pessoas por "crimes de consciência ou opinião".

A consciência de vitimização defendida pelos marxistas é uma manobra política para que o oprimido oprima "com plenos direitos" o opressor, ou seja, totalitarismo que nasce da revolta da vítima. Descristianizar o mundo é o objetivo do marxismo cultural. 

Em Torturado por amor a Cristo, página 37/Edição de 1976 (o livro mais velho e deteriorado de minha biblioteca), Richard Wurmbrand disse: “Já vi comunistas torturando crentes. Os torturadores demonstravam pelo rosto uma alegria imensa. Enquanto torturavam, bradavam: Nós somos o diabo.” 

 William Hendriksen, em seu livro Mais que Vencedores, sobre Apocalipse 19: 11-21, diz que "João vê o próprio céu aberto, não apenas uma porta aberta no céu (Ap 4.1)."  Cristo é chamado de Fiel e Justo. Em sua segunda vinda, Ele virá para julgar e pelejar com justiça, pois Ele é o REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES (I Tm 6.15). Ele é a Palavra de Deus porque Deus Nele se expressa e se revela inteiramente (Jo 1.18; 10.30) (Hendriksen). Ele virá para ferir as nações, pisar o lagar de vinho da ira de Deus, banindo o mal plenamente da Criação. Os perseguidores anticristãos serão lançados no lago de fogo e enxofre. O mal cessará! Acabará o engano! O engodo será destruído pelo Cristo que já triunfou na batalha. No final de tudo, DEUS VENCE! 


Por Luciana Figueirêdo

Ele veio para libertar os cativos

Quarta-feira, 14 de agosto de 2013 (antigo blog)



Se você está pensando que vou costurar este texto com a agulha da Rebeca Brown, está equivocado! Embora tenha lido seus textos sobre batalha espiritual na adolescência, não levanto sua bandeira teológica, mas a de Cristo.

Sempre fui muito exigente em relação à pregação da Palavra. Mesmo quando vivi em meio liberal, por um tempo, as raízes reformadas fincavam-me na verdade, e meu “ar de desconfiança” não perdoava com questionamentos sobre o que via e ouvia nos púlpitos tupiniquins, frequentados também por gringos “cheios de unção”.

Certa vez conversei com um pastor, homem piedoso, que escreve artigos teológicos com perícia invulgar e pertinência eloquente (via chat em uma rede de relacionamento da internet), sobre a arte de pregar – a homilética. Por sugestão deste pastor querido, comprei um dos maiores livros sobre pregação expositiva: Pregação Cristocêntrica, de Bryan Chapell. Neste livro, o autor conduz o assunto de forma submissa aos textos bíblicos, obedecendo à autoridade da Palavra, alertando que “Conhecer simplesmente por amor ao conhecimento ensoberbece (1 Co 8.1)”.

É oportuno e urgente que a Igreja de Jesus retorne à Palavra de Deus. Como disse Bryan Chapell, “Os esforços pessoais dos maiores pregadores são ainda demasiado fracos e ainda manchados pelo pecado para serem responsáveis pelo destino eterno das pessoas.” A Bíblia é a única fonte eficaz que transforma corações. Não são as virtudes do mensageiro, mas o poder de Deus inerente à Palavra. A Palavra de Deus cria (Gn 1.3; Sl 33.9), controla (Sl 147. 15-18), persuade (Jr 23. 28,29), cumpre seus propósitos (Is 55. 10,11) e anula os motivos humanos (Fp 1.18). Infelizmente a teologia neopentecostal é encontrada em um lugar tão precioso para a educação cristã: o púlpito. Sua mensagem é antropocêntrica, relativista e seu foco não é resolver o problema do homem em sua condição espiritual, sendo puramente terrena e materialista. Não importa o assunto! A pregação não deve perder o foco da condição decaída do ser humano, sua inaptidão espiritual. Somente pelos méritos de Cristo o homem pode ser salvo. 

A pregação expositiva apresenta a Autoridade da Palavra. A Palavra liberta o homem. A natureza dessa liberdade em Cristo é imediata e incondicional, como disse Charles Spurgeon. “Que Evangelho é esse que nós pregamos! Ele liberta pobres pecadores sem um “se”, ou um “mas”, pedindo nada e dando tudo! Mesmo os requisitos da Graça são os dons da Graça. Se você é instado a se arrepender, seu arrependimento é concedido a você por Ele, que é exaltado nas alturas por concedê-lo! Fé é requerida de você, mas mesmo a fé é um dom de Deus e obra do Espírito Santo! Salvação é incondicionalmente dada para aqueles que Deus escolheu e que demonstraram Sua escolha ao ouvirem a Palavra com fé e aceitando-a incondicionalmente”, disse Spurgeon.

Luciana Figuerêdo

Não brinque com o engano!

Domingo, 11 de agosto de 2013 (antigo blog)



Uma vez caí na armadilha do poder das palavras da teologia da Neuza Itioka, do Craig Hill e dos discípulos da literatura de Kenneth Hagin. Uma jovem cristã reformada seduzida pela Confissão Positiva?

Na minha adolescência, com a explosão dos conceitos da Nova Era, eu me destacava como uma jovem calvinista convicta por fé e conhecimento bíblico. Cheguei a dar palestras sobre os perigos da “Era Aquariana”, evangelizar em encontros de RPG, bruxas da Wicca, ler livros sobre diversas seitas, elaborar estudos bíblicos e ser estritamente cuidadosa com heresias.

Como bem disse o querido pastor Jorge Noda, em seu livro A $edução do Engano“É muito comum nos círculos evangélicos se ouvir que há poder em nossas palavras: poder para produzir bênçãos e poder para produzir maldições.” A “fé” e a palavra falada são manipuladas de forma abusiva no meio cristão, demonstrando uma profunda insatisfação com o Deus Soberano, o Senhor da História Humana, crendo apenas nele como um “garçom espiritual” que favorece a todos os que creem e determinam em seu nome. Não somos deuses! Não somos bruxos! Somos discípulos de Jesus, o Senhor. Somente a sua Palavra tem poder e todas as coisas acontecem de acordo com a vontade Dele.

Em momentos de crise espiritual, um cristão pode ser levado por ventos de doutrina, em busca de soluções imediatas para seus problemas. Foi isso o que aconteceu comigo. No entanto, não me comprometi totalmente porque Deus não permitiu que a corrupção caminhasse para uma apostasia plena por causa da eleição em minha vida. Os teólogos da Confissão Positiva não toleram pessoas que não sejam passivas. Por isso fui convidada a sair, tratada como uma maldita calvinista. Assim como Spurgeon, levanto a bandeira do Evangelho com Calvino. Graças a Deus, Pai de Jesus, que teve misericórdia de mim e não me lançou nas densas trevas espirituais dos falsos ensinos desta era. Por minha própria culpa, desviei-me da direção da graça e fui seduzida pelo desejo da carne em tentar resolver problemas através do poder humano. Influenciar a si mesmo, pessoas, ambientes, anjos (espíritos) e a Deus para alcançar interesses pessoais é o engano da Confissão Positiva, um disfarce cristão de caráter literário ocultista.

Deus é bom e é Nele que “temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça, que ele fez abundar para conosco em toda a sabedoria e prudência;” Efésios 1:7-8.

Encorajo a todos os cristãos eleitos e amados de Deus a tomarem o devido cuidado mesmo em um ambiente reformado, pois também vi muitos “convictos” da sã doutrina descerem até o calabouço deste falso ensino maligno por suas correntes enferrujadas de ocultismo. Quebra de maldição hereditária em cristãos? Com o sacrifício de Jesus, Cristo despojou "os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo" Colossenses 2:15. O conhecimento de Lutero da Palavra o fez afirmar que "o diabo é diabo de Deus".


Voltemos ao Evangelho de Jesus!“Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz; O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados; O qual é imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. E ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele. E ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra, como as que estão nos céus.” Colossenses 1:12-20

Luciana Figueirêdo