Quarta-feira, 14 de agosto de 2013 (antigo blog)
Se você está pensando que vou costurar este texto com a agulha da Rebeca Brown, está equivocado! Embora tenha lido seus textos sobre batalha espiritual na adolescência, não levanto sua bandeira teológica, mas a de Cristo.
Sempre fui muito exigente em relação à pregação da Palavra. Mesmo quando vivi em meio liberal, por um tempo, as raízes reformadas fincavam-me na verdade, e meu “ar de desconfiança” não perdoava com questionamentos sobre o que via e ouvia nos púlpitos tupiniquins, frequentados também por gringos “cheios de unção”.
Certa vez conversei com um pastor, homem piedoso, que escreve artigos teológicos com perícia invulgar e pertinência eloquente (via chat em uma rede de relacionamento da internet), sobre a arte de pregar – a homilética. Por sugestão deste pastor querido, comprei um dos maiores livros sobre pregação expositiva: Pregação Cristocêntrica, de Bryan Chapell. Neste livro, o autor conduz o assunto de forma submissa aos textos bíblicos, obedecendo à autoridade da Palavra, alertando que “Conhecer simplesmente por amor ao conhecimento ensoberbece (1 Co 8.1)”.
É oportuno e urgente que a Igreja de Jesus retorne à Palavra de Deus. Como disse Bryan Chapell, “Os esforços pessoais dos maiores pregadores são ainda demasiado fracos e ainda manchados pelo pecado para serem responsáveis pelo destino eterno das pessoas.” A Bíblia é a única fonte eficaz que transforma corações. Não são as virtudes do mensageiro, mas o poder de Deus inerente à Palavra. A Palavra de Deus cria (Gn 1.3; Sl 33.9), controla (Sl 147. 15-18), persuade (Jr 23. 28,29), cumpre seus propósitos (Is 55. 10,11) e anula os motivos humanos (Fp 1.18). Infelizmente a teologia neopentecostal é encontrada em um lugar tão precioso para a educação cristã: o púlpito. Sua mensagem é antropocêntrica, relativista e seu foco não é resolver o problema do homem em sua condição espiritual, sendo puramente terrena e materialista. Não importa o assunto! A pregação não deve perder o foco da condição decaída do ser humano, sua inaptidão espiritual. Somente pelos méritos de Cristo o homem pode ser salvo.
Luciana Figuerêdo
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