sábado, 20 de junho de 2015

Prossigo na luta contra o mal

Sábado, 14 de setembro de 2013 (antigo blog)


É impressionante o fato de muitos filósofos dedicarem seus pensamentos e escritos para criticar e desconstruir o Cristianismo. Observações pessoais que usam o “direito” de “verdade intersubjetiva”, defendido por Jurgen Harbemas, onde a comunicação entre as pessoas passa pela lente da filosofia humanística para conceituar proposições que sejam consensuais, são Marx-culturalmente bem aceitas por muitos acadêmicos, jogando para debaixo do tapete a busca pela verdade absoluta.

Jean Paul Sartre defende a liberdade absoluta do homem, posição que ignora que o homem é pecador. O austríaco Karl Pooper criticou a ciência da verificabilidade para defender o critério da refutabilidade e da falseabilidade, desprezando o empirismo e atacando a veracidade absoluta das descobertas por métodos científicos, alegando que as impressões pessoais de todos os cientistas carregam pressupostos individuais, ou seja, verdades subjetivas.

Gilberto Cotrim, em Fundamentos da Filosofia, faz uma crítica a nós, cristãos, destacando no capítulo 13, Filosofia Moral, que a Ética Cristã abandonou a razão humana, o que a difere da ética grega. A subjetividade já gritava nas ruas antigas da Grécia pela boca de estoicos e epicuristas, tratando a moral como algo estritamente pessoal e não divino. A natureza racional Kantiana centrada na autonomia individual defendeu este espírito filosófico.

A verdade é que este mundo está cheio de teorias subjetivas que separam fé de razão, Estado de Religião. Destronar Deus, para Karl Max, era tomar o lugar dele no pensamento das massas, principalmente ditando as regras de poder contra a liberdade, expressão, pensamento quanto à propriedade e atividades econômicas como direitos naturais.

A Bíblia diz: “E ao servo do Senhor não convém contender, mas sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; Instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade, E tornarem a despertar, desprendendo-se dos laços do diabo, em que à vontade dele estão presos (2 Timóteo 2:23-26).” Cito este texto bíblico para explicar que a graça de Deus é irresistível. Deus é quem doa a fé e o arrependimento para a vida eterna em Cristo. Do contrário, cumpriremos o nosso dever como cristãos propagadores da verdade, sabendo que a ética cristã deve estar vinculada à pregação ou discussão e que Deus executará seu juízo para a salvação ou a perdição do ouvinte ou leitor. Eu não fico desanimada ao ler tantos textos filosóficos insensatos que contrastam do verdadeiro conhecimento que foi revelado pelo Criador. Prossigo na luta contra o mal disfarçado deinteligência moderna.


Luciana Figueirêdo

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