sábado, 28 de novembro de 2015

Para sempre Alice

O que eu sei sobre o Mal de Alzheimer não é muito. Sei que minha avó, Dona Lucemar Figueirêdo, não lembra mais de mim nem de meu nome, mas me chama de "uma moça muito bonita" e repete sempre isso quando a vejo (ou, pelos menos, repetia). Lembro de tantas coisas que fizemos juntas! Ela sempre me protegia. Fazia um café delicioso... Acho que é por isso que eu amo cafeterias. Confesso que nunca mais a visitei e não vou dizer que isso é muito fácil para mim. Eu irei visitá-la nesses dias. 

Em Para sempre Alice (filme), Julianne Moore interpretou Alice de forma brilhante e sensível. Alice é como aquelas pessoas que acreditam estar sempre no controle de tudo por se sentir segura em sua vida intelectual. Uma professora acadêmica e pesquisadora, conhecida como "a memória mais afiada de Harvard", Alice foi surpreendida pela doença degenerativa. O marido foi cuidadosamente interpretado por Alec Baldwin, um homem de um olhar atencioso e responsável. Sua atuação foi preciosa.

Imagine acordar e não lembrar de como escovar os dentes ou falar o nome de alguém que ama? Difícil imaginar! Julianne Moore tem uma forma de olhar que a difere de muitas atrizes. É envolvente e convidativo. 

Por Luciana Figueirêdo

Gênero: Drama
Direção: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Roteiro: Richard Glatzer, Wash Westmoreland
Elenco: Alec Baldwin, Cali T. Rossen, Cat Lynch, Daniel Gerroll, Eha Urbsalu, Erin Darke, Hunter Parrish, Julianne Moore, Kate Bosworth, Kristen Stewart, Orlagh Cassidy, Rosa Arredondo, Seth Gilliam, Shane McRae, Stephen Kunken, Victoria Cartagena
Produção: James Brown, Lex Lutzus, Pamela Koffler
Fotografia: Denis Lenoir
Montador: Nicolas Chaudeurge
Trilha Sonora: Ilan Eshkeri
Duração: 101 min.
Ano: 2014
País: Estados Unidos
Cor: Colorido
Estreia: 12/03/2015 (Brasil)
Distribuidora: Diamond Filmes
Estúdio: Backup Media / Big Indie Pictures / Killer Films

Informação complementar: Baseado no romance de Lisa Genova


Se dizemos que amamos Aquele que Ama, amamos o que Aquele que Ama fez

Em Poluição e a Morte do Homem, meu amigo Francis Schaeffer disse: "A morte da "alegria" na natureza está conduzindo à própria morte da natureza." Se não podemos resolver os problemas ecológicos, vamos perecer. A nossa sociedade jamais faria isso se tivesse a cosmovisão da Teologia Criacional. O homem é mais que a grama. E é por isso mesmo que sua missão é cuidar da Criação. Não é o Panteísmo nem o Cristianismo pobre/moderno que tem a solução. 

Francis Schaeffer sempre será lembrando como um dos gigantes do século 20. Sobre a poluição e a morte do homem, disse que nós devemos usar a natureza, mas não como se ela fosse nada em si própria. Em Romanos 8. 19 - 23, Paulo diz que a natureza também será redimida junto com o homem. Ao homem foi determinado o domínio sobre a natureza, mas não é soberano sobre as ordens inferiores da criação (Gn 1.28). Somente Deus é Soberano e o verdadeiro Possuidor do Universo. O homem solicita e usa o animal, a planta e a máquina. O animal come a planta e/ou outros animais. A planta utiliza a porção mecânica do Universo criado. Cada coisa na Criação de Deus utiliza a coisa que Deus fez abaixo dela. 

Por causa da Queda, o homem caído de seu estado original abusa desse domínio e prostitui-se em tirania, desprezando a mulher e a natureza. Quer seja a pressa de tentar remendar as coisas ou a própria ganância, a depravação humana acaba devorando a natureza. Se dizemos que amamos Aquele que Ama, amamos o que Aquele que Ama fez. 

Por Luciana Figueirêdo


O rio Doce é um rio brasileiro da Região Sudeste do país, que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Com cerca de 853 km de extensão, seu curso representa a mais importante bacia hidrográfica totalmente incluída na Região Sudeste.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Gotham - 1ª temporada

Gotham (pré-Batman) é um lugar sinistro e sombrio. O belo, o bom e o verdadeiro foram amputados da visão de mundo em que vive cada personagem asqueroso. A sede de ser mau saltita das almas de Gotham. A revolução é violenta e é uma extensão do pensamento da elite: facções, políticos e empresários corruptos. A lascívia escancarada é um hábito. As esferas sujas poderosas exibem sua depravação. Apenas alguns lutam contra a cultura e contra o controle mafioso da cidade. O Pinguim, interpretado brilhantemente por Robin Lor Taylor, é um excelente conspirador (joga de muitos lados). A figura central de Gotham, o detetive James Gordon (Ben Mckenzie), é uma espécie de Batman, sem a fantasia. Gordon aparece como uma luz no fim do túnel para combater o veneno que corrompeu até seu departamento policial. E pode acreditar: também vivemos em Gotham! Quem é você em Gotham? Assista.

“Não há justo, nem um sequer; não há quem entenda, não há quem busque a Deus.” 
(Romanos 3:10, 11)

Ficha Técnica
Gotham – 1ª Temporada – 2014/2015 (EUA)
Duração: 22 episódios
Gênero: Drama/Policial
Criador: Bruno Heller
Elenco: Ben Mckenzie, Donal Logue, David Mazouz, Sean Pertwee, Erin Richards, Robin Lord Taylor, Cory Michael Smith, Jada Pinkett Smith, John Doman, David Zayas, Camren Bicondova, Clare Foley, Morena Baccarin




Por Luciana Figueirêdo

Beasts of No Nation, de Cary Fukunaga

África. Guerra civil. Uma criança envolvida e recrutada no meio de uma guerra civil em um país do oeste da África. Baseado no livro homônimo escrito pelo nigeriano Uzodinma Iweala e filmado em Gana, o filme não esconde a natureza humana. Governos totalitaristas costumam usar sua pedagogia do oprimido para justificar a violência e a sangria. O recrutamento de crianças por grupos terroristas totalitários é assunto atualíssimo em países africanos. Agu (Abraham Attah) é uma criança. E eu não tirei os olhos dele em toda a sua atuação como ator. Carregou-me para junto dele o tempo todo. Como a liberdade é preciosa! Como a família é alimento para a alma! Diante dos males que o homem pode produzir, somente através da eterna vigilância pode-se ter "liberdade" neste mundo escuro e hostil. A crueldade humana não está ligada à falta de dinheiro, comida e/ou poder, mas ao desvio moral e espiritual inerente à natureza do homem. 

"Às vezes, falo pra ela, não vou contar tudo porque vi muitas coisas horríveis demais pra contar. Vi mais coisas horríveis que dez mil homens, e fiz mais coisas horríveis que vinte mil homens. Então, digo a ela: se eu contar todas as coisas que fiz, você vai pensar que sou uma espécie de fera ou diabo. Amy nunca diz nada quando falo isso, mas a água em seus olhos brilha. E digo a ela: tudo bem. Sou todas essas coisas. Sou todas essas coisas, mas uma vez já tive uma mãe, e ela me amava." Agu


Agu (Abraham Attah), filho caçula de uma família tradicional da África que passa a sofrer os horrores e mazelas de uma guerra civil. 

Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.
João 8:36

Por Luciana Figueirêdo 

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

A referência de moralidade é de natureza divina e não humana

Pecado é sempre pecado, mesmo que todos os filhos de Adão e Eva (de natureza pecaminosa) estejam pecando. O verdadeiro cristão chama de pecado os seus erros e não de espontaneidade existencial. A referência de moralidade é divina e não humana. O Decálogo é divino porque nenhum ser humano, exceto Jesus, tem inclinação espiritual e moral para exigir os 10 mandamentos. Deus está acima da Lei porque quem precisa de leis coercitivas são os pecadores: eu e você.

Minha natureza humana não é moral, mas a que Cristo deu me faz chamar o pecado de pecado, sempre. Isso faz toda a diferença. De alguma forma, pecamos todos os dias. A singularidade do novo nascimento está em chamar o pecado de pecado, dando nomes aos nosso males, em confissão a Deus. Que Deus salve-me da Ira vindoura!

"Como está escrito:Não há um justo, nem um sequer.

Não há ninguém que entenda;Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.
A sua garganta é um sepulcro aberto;

Com as suas línguas tratam enganosamente;
Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;

Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
Em seus caminhos há destruição e miséria;
E não conheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos.
Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus."


Por Luciana Figueirêdo

A imoralidade na tal "Arte Moderna" avança...

Assim como o Império Romano e seus libertinos artistas, todos cairão em suas desgraças imorais e idolatrias. Isso não é Arte, mas Religião. É a Arte Moderna! O ser humano entregue à espontaneidade dá seus frutos... podres! Todos os homens, exceto Jesus, são depravados e ímpios (Salmo 14. 2, 3). Quase todas as performances que já presenciei são de imoralidade sexual. As que já fiz, não eram ligadas ao movimento redentivo da Arte Moderna. Graças a Deus! Hoje, estou desligada de qualquer vínculo com Sesc, leis de incentivo à cultura e artistas marxistas. Me afastei de todos. Calma! Nunca recebi nada do governo. Mas fui convidada, algumas vezes, para projetos com tais vínculos. Não desce na minha goela uma coisa dessas!
"“Tomar no c... é uma performance de confronto moral, resistência e discussão sobre o ânus como órgão disposto aos poderes públicos, que decidem socialmente e culturalmente como ser utilizado: orifício de expulsão de excrementos”, explica Camacho para a Lado A. Jatos do líquido são lançados um contra o outro" relatou a matéria:

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A modernidade e seus males na arte do teatro

Sobre o tal vídeo da performance dos atores pelados colocando o dedo no ânus do outro, enquanto giravam em uma roda coletiva...
Gente... O homem rompeu com a Arte faz tempo. A Arte Moderna é uma religião. Todo discurso dos artistas modernos é de caráter espiritual, religioso. Eles buscam encontrar uma redenção através da falsa liberdade que pregam, buscam sentido no que não tem sentido, rompem com séculos de arte e defendem a cosmovisão do homem moderno como doutrina escatológica para a redenção do mundo inteiro. Isso se chama Religião irreligiosa do Humanismo. O Iluminismo agradece pelo rompimento com o Cristianismo. Agora, colhemos a depravação humana, porque eles pregam em sua doutrina que emitir juízo de valor é errado. Eita, que tempo o nosso, como dizia Cícero.

Por Luciana Figueirêdo

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Leonard Bernstein (1918 - 1990)

O misticismo do homem moderno em ação: música
"A Terceira Sinfonia de Leonard Bernstein, interpretada pela Orquestra Filarmônica de Nova York, dá um exemplo do mesmo tipo de misticismo na música. É chamada Kaddish Symphony (1963). Kaddish é um estilo de música judaica, um louvor hebraico a Deus. Bernstein (1918 - 1990) absorveu este estilo de ceticismo moderno. Em contraste com o Kaddish original, este insinua que não podemos saber nada do que existe, mas que devemos nos limitar a apreciar o músico, pois ele estará nos proporcionando algo divino."  Francis Schaeffer

O que percebo é que este pensamento está muito evidente dentro do Cristianismo Moderno também, uma vez que o louvor toma muito espaço nos cultos. A música cristã contemporânea tem certo misticismo moderno, ceticismo, o método do acaso, ou seja, os musicistas apenas proporcionam algo divino. É como se dissesse: "Eu creio, mesmo que seja apenas experiência existencial.

Luciana Figueiredo

John Cage (1912 - 1992)

O misticismo moderno em ação: John Cage (1912 - 1992)

"Na visão de Cage, não há ninguém com quem pudéssemos nos comunicar. Tudo o que existe é um universo impessoal, que fala por um acaso cego." Francis Schaeffer

Assim com Cage, em seu desespero humano (sua cosmovisão), muitos outros pensadores modernos estão destruindo o que o homem é, de fato, em si mesmo - imagem e semelhança do Criador. Cage não conseguiu viver como deveria, pois aplicou sua fé na Religião da Arte Moderna. Ele dividiu a música em: muito barulho e baderna ou silêncio absoluto. Tudo é impessoal. Não há Deus para Cage. Assim pensa, religiosamente, o homem moderno.