Pecado é sempre pecado, mesmo que todos os filhos de Adão e Eva (de natureza pecaminosa) estejam pecando. O verdadeiro cristão chama de pecado os seus erros e não de espontaneidade existencial. A referência de moralidade é divina e não humana. O Decálogo é divino porque nenhum ser humano, exceto Jesus, tem inclinação espiritual e moral para exigir os 10 mandamentos. Deus está acima da Lei porque quem precisa de leis coercitivas são os pecadores: eu e você.
Minha natureza humana não é moral, mas a que Cristo deu me faz chamar o pecado de pecado, sempre. Isso faz toda a diferença. De alguma forma, pecamos todos os dias. A singularidade do novo nascimento está em chamar o pecado de pecado, dando nomes aos nosso males, em confissão a Deus. Que Deus salve-me da Ira vindoura!
"Como está escrito:Não há um justo, nem um sequer.
Não há ninguém que entenda;Não há ninguém que busque a Deus.
Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis.Não há quem faça o bem, não há nem um só.
A sua garganta é um sepulcro aberto;
Com as suas línguas tratam enganosamente;
Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;
Cuja boca está cheia de maldição e amargura.
Os seus pés são ligeiros para derramar sangue.
Em seus caminhos há destruição e miséria;
E não conheceram o caminho da paz.
Não há temor de Deus diante de seus olhos.
Ora, nós sabemos que tudo o que a lei diz, aos que estão debaixo da lei o diz, para que toda a boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de Deus."
Por Luciana Figueirêdo
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