sábado, 20 de junho de 2015

Salmo 1 – JOÃO CALVINO – parte 1

Segunda-feira, 16 de dezembro de 2013 (antigo blog)



Salmo 1: 1, 2
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” Salmos 1:1-2

“A suma e a substância de todo o Salmo consistem em que são bem-aventurados os que aplicam seus corações a buscar a sabedoria celestial; ao passo que, os profanos desprezadores de Deus, ainda que por algum tempo se julguem felizes, por fim terão o mais miserável fim.” João Calvino

Calvino comenta sobre o Salmo 1: 1,2 que a devoção do escravo de Deus é a incansável busca diligente pelo estudo sério da lei de Deus.

Os servos de Deus são afrontados pelo gênero humano corrompidos pelo pecado, escarnecidos por causa de sua conduta e de seu labor.

Considero três proibições sábias para que o escravo de Deus cultive a aversão pela vida ímpia. O salmista nos proíbe de:

a) andar no conselho dos ímpios;
Satanás, hábil e sutil, investe na mente humana. Ele inculca astutamente seus engodos na mente do homem e da mulher, ao passo que, quando o raciocínio já está tomado de malignidade, faz com que a pessoa se lance em transgressão.

b) deter-se na vereda dos pecadores;
A vereda aqui expressa “a maneira de viver”, a perversidade exteriorizada abertamente.

c) assentar-se junto com os escarnecedores.
É o ápice da conformação. A maneira de viver de forma perversa, obstinada ao mal.

O ímpio se diverte do juízo de Deus como se um dia não fosse dar contas de seus atos.

O estudo da lei é ensinado pelo salmista como o meio correto de servir ao Senhor, mas não sem amor, à força, servilmente. Somente é mais que feliz aquele que se deleita na lei do Senhor, saboreia o conhecimento de forma significativa. É o saber com sabor, fruto da graça divina.


Por Luciana Figueirêdo


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