segunda-feira, 21 de setembro de 2015

John Gill - Resumo dos 10 mandamentos

Acabei de ler Resumo dos Dez Mandamentos, de John Gill (Kettering, Northamptonshire, 23 de novembro de 1697 - 14 Outubro 1771). Ele foi o autor de uma análise da Bíblia, An Exposition of the Old and New Testament. Admiro-o por sua insistência em buscar o conhecimento. "Ele tentou entrar para um seminário, mas foi rejeitado por ser muito jovem. Ele continuou os estudos por conta própria, e, aos dezenove anos de idade, já havia lido todos os principais clássicos em grego e latim, e havia estudado lógica, retórica, filosofia natural e filosofia moral, além de ter conhecimento da língua hebraica" (projeto Castelo Forte). 

“Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande
mandamento. E o segundo, semelhante a este,
é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes
dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.”
Mateus 22:36-40

A lei espiritual não somente atinge nossas atitudes externas, mas nosso interior (pensamentos, desejos, intenções). A mensagem central do primeiro mandamento é que somente o Criador deve ser cultuado. O ateísmo nega não só sua existência, mas também a adoração ao Eterno. Amar e adorar as criaturas também transgride o primeiro grande mandamento, pois a revelação mostra que nem as pessoas, nem os animais, nem o Sol, nem as estrelas, nem a Lua, criatura alguma, nem o tempo, nem os afazeres, nem deuses quaisquer do coração humano merecem e devem ser adorados em lugar do Senhor (Deuteronômio 4:19; Jr 2:28;1 Co 8:5, 6; Jó 31:24; Salmo 49:6; Efésios 5:5; Filipenses 3:19; Ezequiel 14:04, 36:25). O "Além de mim" exclui qualquer pessoa, coisa, criatura e objeto de legitimidade cultual (Is 44:8, 45:21). "Não roubarás" inclui também a glória devida ao Deus revelado nas Sagradas Escrituras. 

A idolatria é fruto da concupiscência da natureza humana. O Decálogo revela-a em nós, a raiz de todo pecado: a concupiscência (Tg 1.13-14). "A lei não pode ser perfeitamente cumprida pelo homem em seu estado pecaminoso e decaído; por isso ninguém pode ser justificado diante de Deus pelas obras da lei, embora para os que são de Cristo exista uma justiça revelada no evangelho, manifestada sem a lei e testemunhada pela lei e os profetas, composta de sua obediência ativa e passiva, que é o fim e o cumprimento da lei para todos que a consideram (Rm 3:20-22, 10:4)", concluiu John Gill. 

Por Luciana Figueirêdo 


John Gill
Pastor da igreja batista em Carter Lane, St. Olave’s, Londres
E predecessor de Charles Haddon Spurgeon
Quando essa congregação batista mudou-se para New Park
Street em 1830

FONTE
Traduzido de:
http://pbministries.org/books/gill/Practical_
Divinity/Book_4/book4_06.htm
Tradução: Luciano de Oliveira
Revisão: Armando Marcos
Capa e diagramação: Salvio Bhering
Projeto Castelo Forte
Divulgando o Evangelho do SENHOR.
www.projetocasteloforte.com.br





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