domingo, 31 de maio de 2015

Poesia Sorriso amarelo

O mundo inteiro ouviu
Sem mais desculpas
A multidão aplaudiu
Oh, Grande Irmão!
Oh, Grande Irmão!
Oh, Grande Irmão!
Espatifou o sagrado
E ficou o sorriso amarelo.
A corda vendida é a mesma que sacrificará o vendedor!
Olhos vendados de injustiça
Braços cortados da balança.
Pés que se apressam ao mal
Medíocres igualitaristas!
Afronta à dignidade!
Não há boas novas
O pessimismo é a moda.
Ouçam-me! Mas só pode ser baixinho.
Guerra é paz
Liberdade é escravidão
A insensatez corrói a mente
Escute-me! Mas só pode ser baixinho.
Não cobices seus banquetes saborosos
Porque a comida é enganadora.
Ah, que noite escura!
Uma fresta de luz
cintila no ferrolho. 

Por Luciana Figueiredo

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