quarta-feira, 20 de abril de 2016

O fim das conveniências sociais absolutamente claro

Há um objetivo ideológico escancarado em nosso tempo: invadir a vida privada, principalmente para negar a possibilidade de um comportamento contido.
Há uma propaganda subversiva que relativiza a definição de virtude.  Em Nossa Cultura... ou o Que Restou Dela, o médico psiquiatra, Theodore Dalrymple disse:

"Segundo essa lógica maliciosa, se cada pessoa que visa defender a virtude for pega com as mãos sujas (quem de nós não as teria?), ou se fosse descoberto que ela se entregou em algum momento de sua vida a um vício que se opõe à virtude defendida por ela, então, a virtude, em si mesma, será exposta como nada mais do que pura hipocrisia; por consequência, poderemos nos comportar exatamente como bem entendermos. A atual falta de compreensão religiosa sobre a condição humana - que o homem é uma criatura caída para o qual a virtude é necessária, embora nunca completamente alcançável - representa uma perda, não um ganho, para uma verdadeira sofisticação da vida. Seu substituto secular - a crença na perfeição da vida na Terra por meio da extensão sem limites do leque dos prazeres - não é apenas imaturo por comparação, mas muito menos realista em sua compreensão da natureza humana." Theodore Dalrymple

A jornada irreflexiva humana sobre a natureza do ser e suas deformações naturais, uma cosmovisão de antinomianismo, tem trazido muitos males para a nossa era pelo fim da polidez.

Luciana Figueirêdo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário será analisado!